Sobre Nós

MISSÃO
Apoiar a plena inclusão de todas as pessoas com deficiência e incapacidade na sociedade prestando-lhes serviços promotores da sua qualidade de vida. Inclusão e Cidadania Sempre em Construção!...

VALORES

  • Igualdade de oportunidades
  • Dignidade da vida humana
  • Responsabilidade social
  • Confidencialidade
  • Cidadania ativa
  • Privacidade
  • Integridade
  • Rigor

VISÃO

- Ser uma instituição de referência a nível distrital na promoção da qualidade de vida da pessoa com deficiência e incapacidade, em parceria ativa com agentes sociais, económicos, culturais e políticos.

- Garantir a sustentabilidade financeira, mediante uma gestão eficiente dos recursos e uma aposta crescente na inovação e na prestação de serviços de apoio às pessoas com deficiência e incapacidade e comunidade em geral.

- Integrar a maioria dos clientes a nível sociocultural, formativo e/ou profissional, valorizando as capacidades da pessoa com deficiência e incapacidade. 


HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO
A ASCUDT - Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-Os-Montes é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem por base uma filosofia associativa directamente resultante da iniciativa dos próprios deficientes.
Foi constituída, em 19 de Julho de 1993, fruto da vontade de dez sócios fundadores, com e sem deficiência que apoiados pelo Projecto de Luta Contra a Pobreza e sobre a tutela do Centro Distrital de Segurança Social de Bragança, deram os primeiros passos no sentido de combater a exclusão social e promover a plena inclusão das pessoas portadoras de deficiência da região de  Trás-os-Montes.
Na apresentação pública da ASCUDT, em 16 de Abril de 1994, como Centro de Atividades Ocupacionais de Pessoas Portadoras de Deficiência, o Presidente da Direção, Dr. José Manuel Rodrigues Alves, referiu as razões motivadoras da criação da ASCUDT, que passamos a transcrever: (...) ocupar um espaço específico institucional desta região (...), que ajude o deficiente a encontrar, dizer e fazer o seu próprio caminho (...) para a sua autonomia (...) e plena integração social. (...) É um projeto onde cabem todos os deficientes [visuais, auditivos, motores, mentais, paralisia cerebral, orgânica e multideficiência ], promovendo (...) a ideia da sua complementaridade e reciprocidade funcional e cultural, [que o] ajudará a ser capaz de dizer a sua própria palavra, única forma de marcar a sua presença como pessoa viva e actuante no todo social .

Criou-se, assim, um movimento associativo de e para pessoas com deficiência, desenvolvido no sentido de encontrar conjuntamente as melhores soluções para os seus problemas, sempre numa linha de reabilitação, integração e promoção pessoal, social, cultural e profissional.
Desde a sua fundação, em 1993 e, desde o início da sua atividade, em 1994, que a pertinência da ASCUDT tem sido demonstrada pelo crescente número de associados, atualmente cerca de 995 e, de cerca de 193 clientes com diversas tipologias de deficiência que são apoiados em diversas áreas.

Até maio de 2011 a ASCUDT desenvolveu, em instalações precárias, acolhimento residencial; cuidados alimentares e de higiene; atividades ocupacionais; apoio à integração profissional; atendimento psicológico; orientação e encaminhamento médico e terapêutico; reorientação educativa e formativa; promoção de competências tecnológicas da comunicação e informação; manutenção física e expressão corporal; desenvolvimento pessoal, social e profissional; tendo como suporte as seguintes respostas sociais:
- Centro de Atividades Ocupacionais – capacidade para 10 pessoas com deficiência, com Acordo de Cooperação com CDSS de Bragança;
- Serviço de Apoio Domiciliário - capacidade para 3 pessoas com deficiência, com Acordo de Cooperação com CDSS de Bragança;
- Residência Autónoma - capacidade para 5 pessoas com deficiência, com Acordo de Cooperação com CDSS de Bragança.


NOVA SEDE DA ASCUDT
O projeto de construção da sede da ASCUDT remonta desde o ano de 1997, tendo-se elaborado diversos projetos, no entanto, após enumeras reformulações do projeto, várias promessas, algumas candidaturas que nunca foram financiadas, só em 2008 o projeto foi aprovado no âmbito do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais para a construção de um Lar Residencial, Residência Autónoma e Serviço de Apoio Domiciliário.
O investimento total deste equipamento foi de 1.247,525mil euros dos quais o PARES financiou só 510.288,60 mil euros, cerca de 41% (contrariando o previsto em sede de candidatura), tendo sido também financiado pela autarquia de Bragança em 215mil euros, cerca de 17 %, tendo a instituição que recorrer a uma entidade bancária para suportar o restante financiamento de 522.236,40mil euros, cerca de 42% do valor global do equipamento – Lar Residencial com capacidade para 24 pessoas com deficiência; Serviço de Apoio Domiciliário com capacidade para 40 pessoas e Residência Autónoma com capacidade para 5 pessoas.

Assim, no dia 1 de junho de 2011 a ASCUDT mudou-se para a sua nova Sede – Lar Residencial e Residência Autónoma e já acolhe cerca de 40 pessoas com diversas tipologias de deficiência, disponibilizando lhe uma equipa de pessoal especializado, todos os cuidados, bens e serviços que lhes permitem ter bem estar, qualidade de vida com dignidade valorizando a sua plena inclusão na sociedade.


DINÂMICA DE SERVIÇOS E ATIVIDADES
Os serviços disponibilizados pela instituição são uma estrutura organizada e sistematizada, cuja forma de crescimento tem tido uma relação muito profunda e direta com as necessidades reconhecidas no terreno.
Tratando-se de uma estrutura aberta e dinâmica, a ASCUDT realiza e desenvolve a suas atividade de forma a dar nascimento a outras respostas sociais que a própria interação dos serviços irá gerar inevitavelmente, caso continue a mesma dinâmica institucional.
Assim, através da mutação verificada na maioria da população-alvo da ASCUDT os seus clientes com deficiência requerem outros tipos de serviços que vão ao encontro das suas necessidades mais básicas de vida humana. Estes deficientes são adultos com diversas tipologias de deficiências; com uma média de idade a rondar os 45 anos; sem uma rectaguarda de apoio familiar adequada ou mesmo, em alguns casos, inexistente; com um isolamento geográfico e graves dificuldades de acessibilidades a que estão dotados os locais onde residem e; sem possuírem respostas institucionais adequadas às suas necessidades imediatas de apoio a nível de cuidados básicos de saúde, de alimentação, higiene, de reabilitação psicomotora, profissional, de formação e educação, de apoio afetivo e emocional que lhes proporcione uma melhor qualidade de vida.
Torna-se, assim, premente que a ASCUDT possibilite aos seus clientes e familiares serviços de apoio que vão no sentido de colmatar as suas reais necessidades. É pois, partindo deste contexto real de necessidades básicas dos seus clientes que a ASCUDT alargou o seu âmbito de atuação e presta com melhor qualidade os serviços do centro de atividades ocupacionais, o serviço de apoio domiciliário, o lar residencial, duas residências autónomas, um centro de reabilitação e formação profissional, onde está implementado, em parceria com o IEFP um Centro de Recursos para pessoas com deficiência.